11/11/2008

Momento poético


Os pés têm mesmo um lugar tão importante na vida de algumas pessoas que são temas de inúmeros poemas e poesias! Achei esses interessantes!

E não há muito o que falar. Eles falam por si sós!


POESIA DO PÉ
Alexandre Pelegi (http://porondeomeupeanda.blogspot.com/2007/08/poesia-do-p-de-alexandre-pelegi.html)

Quem dá no pé quer fugir.
Ao pé da letra é resposta pronta, sem vacilação.
Quem aperta o pé só quer andar mais rápido.
Meter os pés é pagar favor com ingratidão...
Quem fala ao pé do ouvido quer conversa "em segredo".
Quem bate o pé é teimoso.
Quem bota o pé no mundo quer degredo.
Quem cai de pé é tinhoso...
Quem fica com o pé atrás é desconfiado.
Em pé de igualdade, de igual pra igual.
Se entra com o pé direito, quer ter sorte.
Se entra com o pé esquerdo, é azarado...
Quem lambe os pés, adula e bajula.
Se trata na sola dos pés, é grosseiro.
Quem não chega aos meus pés não tem importância,
É pé-de-chinelo, zé-ninguém sem dinheiro.
Se o negócio está de pé, é porque o acerto é mantido.
Se procuras um pé, buscas pretexto ou motivo.
Quem é pé-de-chumbo não progride na vida;
Mas se é pé-de-bode é trabalhador e prestativo.
Quem chega pé ante pé, vem com vagar, de mansinho;
Mas se é pé-de-guerra, cuidado que de lá vem chumbo!
Se vem pé-d'água, espere toró e aguaceiro.
Se é pé-de-vento é redemunho...
Pé-de-gancho ou Pé cascudo é o diabo!
Quem mete o pé no estribo encaminha a viagem;
Já pé-quente é o motorista ligeiro
Que mete o pé na tábua quando some na paisagem.
Se digo pé-de-página falo de rodapé de livro.
Já pé-de-moleque é doce de rapadura.
Para o pedreiro coluna de casa é pé-direito.
E pé-duro é caipira da roça, sem cultura...
Pé na cova é o doente nas últimas.
Azarado e sem sorte chamam de pé-frio.
Quem se arruína mete o pé no atoleiro.
Acaba pé-rapado, sem dinheiro nem brio.
Quem pisa no pé quer provocação;
Mas quem tem tirocínio tem sempre os pés-no-chão...


POEMA PARA O PÉ
Lavínia (http://palavrogramas.blogspot.com/2006/12/poema-para-o-p.html)

Declamo o pé,
meu nobre pé,
conhecido apenas
por seu chulé,
mas que tem
muitas virtudes:
sobre tudo me carrega
pra lá e pra cá
sem nem muito
se queixar.

Quem é o pé?
Ora bolas, o pé
é nada menos que
a mão da perna.
Ou será que a mão
é que é o pé do braço?
Enfim, é o pé
que me acode
na hora de andar,
de pedalar,
de correr,
de pular,
de dançar.

E é em homenagem ao
humilde pé
que temos:
o arrasta-pé,
o pé-de-moleque,
o "ao pé da letra."

Proponho o
Dia Nacional do Pé.

E a mão?
Só se for pra
plantar bananeira.
E plantar bananeira com os pés?
Isso é chamado: “Ficar de pé.”

02/11/2008

"Menina, me conta como é que você foi parar no mundo da moda, trabalhando com sapatos?"



Ontem fui no Chá de Panela da Thatiana. Uma amiga minha há mais ou menos 28 anos! Estudamos no mesmo colégio desde o Jardim II até o final do Ensino Médio!

E sabe como são esses reencontros! Cada uma conta um pouco da sua vida, o que anda fazendo, quem casou, quem separou, quem casou de novo e, claro, aqueles “comentários” sobre a vida alheia. Faz parte.

Uma outra amiga, a Érika, que não é uma amiga tão antiga, mas nem por isso menos querida, me perguntou como vim parar nesse mundo dos sapatos. E eu, pela milésima vez, fiz um resumão da história, mas não sem antes reclamar com ela que eu não agüento mais repetir essa mesma história!

Na hora ela me disse que eu tinha que colocar essa história no meu blog pra evitar toda essa repetição. Pronto, aceitei rapidamente seu sábio conselho e cá estou pra deixar registrada a resposta à sua pergunta.

Comecei estudando Comunicação Social em 1994. Fiz três períodos e tranquei a faculdade. Fiz outro vestibular e em 1997 comecei a estudar Direito. Me formei em 2002, tirei carteira da OAB e pronto, “virei” advogada. Trabalhei um tempo na área, até que em 2005 o Fellipe, meu marido, abriu uma fábrica de sapatos com um sócio.

A sociedade não deu certo. Nessa época eu não fazia muita coisa com ele, até porque eu não era sócia e não queria mesmo me meter muito, pra não criar confusão.

Fellipe então resolveu que continuaria no negócio, mas dessa vez sozinho, em carreira solo (por isso o nome da marca dos sapatos - SoLo - que aliás foi sugestão da minha irmã Simone, que mesmo de muito longe me ajudou). Ah Érika, Fabi e Thati essa eu não contei pra vocês!!! rsrs

Aí eu comecei ajudando na fábrica, na produção, nas pesquisas. Mas chegou uma hora em que ajudar só não bastava. Eu precisava resolver se ia trabalhar com isso ou com Direito. Eu já passava boa parte do meu tempo no trabalho fazendo pesquisas na internet sobre moda! Até que resolvi de vez largar tudo e me dedicar por inteiro ao negócio!

E o melhor é que não me arrependo! Adoro tudo isso! E daqui pra frente quero me especializar no assunto, fazer cursos de modelagens, além de uma boa faculdade de Desenho Industrial.

Agora Érika, seguindo seu conselho, quando reencontrar alguma amiga das antigas e ela me perguntar como vim parar nesse ramo, vou, educadamente, pedir que ela me poupe de repetir esse história toda e venha aqui no blog ler esse post!!!

Ótima idéia a sua, viu??? Obrigada!!!